Três dias de casa cheia, apreensão e muito nervosismo fazendo parte da espera para o início do Festival de Dança do Santa Cecília, acontecido no Teatro Marista após um "furo" do Theatro José de Alencar, daí as datas confusas(11, 12 e 17 de novembro). "Aposto muito na companhia porque tem muita garra, seriedade e compromisso", disse Martha Accioly, mãe da aluna que interpretou o quebra-nozes, protagonista do primeiro ato.
Neste, no entanto, o resultado não foi como esperado. "O espetáculo quebra-nozes é algo lindo, já vi no Teatro Municipal e é magnífico", ansiava Vera Filizola. Quando entraram no palco, as meninas se esforçaram, mas os problemas técnicos e a falta de sincronia entraram com elas. Além disso, algumas fantasias estavam confusas e as danças ficaram meio soltas. À medida que os dias foram passando, o primeiro ato foi melhorando, mas não ficou conforme o prometido. O fato de fazer dois festivais "separados" também pode ter acentuado os erros e acertos de um em detrimento do outro, já que são faixas etárias e níveis de dificuldade diferentes.
O segundo ato, por sua vez, já começou com uma bela construção de imagens com a dança primitiva. "Acho muito bonito o que se faz com o corpo, quem gosta da arte", colocou a Irmã Maria da Guia. Com um tom de crítica ao elitismo da dança, o espetáculo prosseguiu com alguns problemas técnicos. Houve ainda uma integração com outros "setores artísticos" do colégio, como a percussão que acompanhou o sapateado e o hip-hop com a dança de rua, que foi o ponto alto da noite.
Camila :D
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