sexta-feira, março 07, 2008

Repúdio à prepotência

Na edição do dia 06/03/08 do jornal O Povo, fomos surpreendidos com uma nota contra o Colégio Santa Cecília que dizia absurdos, como pôde ser conferido. Hoje, dia 07/03, o Colégio fez a sua defesa, mas nem precisava. Quem conhece a instituição sabe que aquilo foi, no mínimo, exagerado, o que revoltou os alunos. Confira abaixo o texto de um dos alunos que se posicionou quanto ao ocorrido:

"Após as acusações feitas contra a minha escola, que agrediram não apenas a ela, mas também a todo seu corpo docente e discente, senti-me no dever de escrever um pequeno comunicado a todos esclarecendo alguns pontos, devido a motivos que você próprio(a) irá concluir durante a leitura.Já estou no Santa Cecília há quatro anos, e já conheço todos e tudo daquele colégio. Já no primeiro ano notei que não era uma escola como todas as outras; o Santa Cecília não só ensina "matérias escolares", jogando tudo em cima e "aprenda-como-puder", não. Essa escola nos dá a matéria e nos incentiva a pensar, raciocinar, a descobrir e TIRAR NOSSAS PRÓPRIAS CONCLUSÕES. Ensina-nos filosofia, sociologia, e mesmo os professores que não dão essa matéria nos ensinam o bom-senso e a sermos bons cidadãos, pelo discurso e pelo exemplo. Afinal, isso é papel também da escola, sendo aonde passamos 1/3 do nosso dia útil e o centro de nossa vida social.O Santa Cecília é um colégio que cria um ser humano, um cidadão racional, que luta pelos seus direitos e pelos seus ideais, e não um aluno que vai tirar boas notas e passar num vestibular e ser uma pessoa medíocre.(Eu não creio que um aluno de outra escola sinta algum motivo para escrever algo pelo seu colégio, afinal é apenas um lugar aonde ele vai para estudar e poder passar no vestibular)E é isso que eu estou fazendo aqui: defendendo meus ideais.Na verdade, ideais parece muito pessoal, algo que pode variar de pessoa para pessoa, mas o que eu estou falando aqui é coisa que todos sabem.A postura tomada pelo Santa Cecília não foi "omissa" ou "permissiva", foi simplesmente racional e respeitosa para com os direitos humanos. Ora, quem nunca brigou na escola? Quem foi que nunca arranjou confusão?É totalmente irracional, injustificável, e além de tudo agressivo, cortar uma criança de seu círculo social, separá-la dos amigos e colocá-la em outro local desconhecido, sem necessidade! Todos sabem que uma mudança de escola não é uma mudança qualquer, significa muita coisa! Ainda mais uma mudança dessas sem justificativa plausível, apenas pelo desejo vingativo e mesquinho de pais chateados porque seu filho apanhou de um menino menor que ele.A única coisa absurda nessa história toda foi fazer um escândalo enorme por causa de uma briguinha infantil, ofender tantas pessoas que estão relacionadas a uma escola, trazendo-lhe tais danos morais.Pois quem não conhece, acredita!O Santa Cecília é um colégio nobre, poético. Professores, alunos, coordenadores e tudo o mais são amigos, companheiros.A escola preza pelo aluno e seu bem-estar em todos os momentos e circunstâncias.Hoje, por exemplo, fiquei admirado com o movimento de todos os funcionários da escola; desde as "tias", faxineiras, até os professores e coordenadores, todos usando a blusa da escola, e eu pessoalmente, depois que soube do ocorrido, fiquei com vontade de vestir uma também e sair pela rua clamando por justiça, e sei que se o fizesse não ficaria sozinho, pois via em todos a revolta e a solidariedade para com o colégio.Peço que as pessoas que não conhecem o colégio, e que não possuem filhos ou sobrinhos ou outros que estudem lá, para que não acredite no que leram no jornal, naquela ridícula difamação gratuita e infundada que foi feita pelo casal Bezerra, pois aquela escola não merece isso. Basta você perguntar para qualquer aluno ou ex-aluno de lá." Pietro Martin Danziato - Aluno do 2º ano

Fica aqui o repúdio à prepotência, este fundamentado solidamente.


Camila :D
P.S.: As notas não foram aqui colocadas porque não consegui uma versão digital que desse certo, mas estão na primeira página do vida e arte(a dos pais) e no caderno de política(a do Colégio).

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