quarta-feira, fevereiro 11, 2009

Diga Lá visita navio do Greenpeace




Duas horas não foram suficientes para fazer com que as pessoas abandonassem a fila para entrar no Armazém 2 do Porto do Mucuripe. Esse foi o tempo médio que os visitantes esperaram para conhecer o navio Arctic Sunrise, do Greenpeace, atracado em Fortaleza desde a última sexta-feira, dia 6 de fevereiro, para um seminário sobre energias renováveis. No sábado, o navio ficou aberto à visitação, de graça.


Aguardando na fila, parecia que não era somente um barco que seria visitado. Uma energia positiva corria entre as pessoas, trazidas pela noção do “fazer o bem”. Quem estava ali não estava disposto a somente conhecer a embarcação, mas também o funcionamento do Greenpeace, a rotina de seus voluntários, as lutas. Muitos traziam a curiosidade de saber como a organização não-governamental e totalmente independente se mantém (a mesma não aceita doações de nenhuma empresa ou partido político, apenas de pessoas físicas).
A primeira parada do percurso de visitação foi ainda em terra firme, em tendas montadas próximas ao navio atracado. Com o apoio de monitores, os visitantes receberam informações sobre o Greenpeace, os problemas ambientais e foram propostos para refletir sobre a seriedade dos mesmos.
Em um primeiro momento, após uma breve introdução sobre o objetivo da ONG, houve uma exposição de dados e fotos sobre alguns problemas que a natureza enfrenta em território brasileiro. Em uma das tendas, os sentidos foram explorados: uma fita tocava vários sons próprios de uma floresta enquanto os visitantes, de olhos fechados, eram induzidos por uma voz a imaginar a cena de si andando pela mata, seguido de um momento de queimada e perda, e logo após por um discurso sobre o tema.



Já no navio, foi possível ver o local onde há os reparos no helicóptero, os dormitórios, equipamentos e a sala de controle. Em cada “compartimento” um dos voluntários da organização explicava seu funcionamento e o dia-a-dia da tripulação, além das ações já realizadas pelo Greenpeace, como a intervenção direta e corporal dos membros da ONG em ações contra a natureza. A cabine do piloto e seus acessores, extremamente bem equipada, foi o último local a ser visitado.
Ao final da excursão, o visitante era convidado a assinar um abaixo-assinado para que o governo do Brasil se comprometesse a diminuir as emissões do monóxido de carbono, uma vez o país é o quarto maior poluente do mundo nesse quesito, sendo sua principal fonte o desmatamento da Amazônia.
Quem visitou o local teve a chance de conferir uma vista de um ângulo incomum, mas maravilhosa, da orla fortalezense.
Além do seminário, a passagem do navio por Fortaleza faz parte da nova campanha desenvolvida pela organização: “Salvar o planeta. É agora ou agora”, que tem como objetivo conscientizar as pessoas sobre a gravidade das mudanças climáticas e divulgar a petição para o governo brasileiro investir em alternativas energéticas, renováveis e auto-sustentáveis. O Arctic Sunrise já passou por Manaus e Belém e atracará ainda no Recife, em Salvador, no Rio de Janeiro e em Santos.


Para mais informações sobre o trabalho do Greenpeace, como fazer para ajudar e conhecer as causas, acesse: http://www.greenpeace.org.br/.




Ana Luiza e Raíssa

3 comentários:

Anônimo disse...

Cadê as atualizações de vocês?! A velha guarda está aguardando para fazer os reparos...brinks

Luana disse...

Cadê as atualizações de vocês?! A velha guarda está aguardando para fazer os reparos...brinks [2]
OIAHSOIHASHI

"e divulgar a petição para o governo brasileiro investir em alternativas energéticas, renováveis e auto-sustentáveis"

que por sinal, é o que não falta aqui
como diz o Prof. Nonato: O Brasil tem VENTO, tem SOL, e tem ÁGUA!
(ou algo assim o.o oiahiohaahio)

Camila disse...

tem PETRÓLEO, tem PRÉ-SAL.