sábado, maio 03, 2008

Ping Pong com Paulo Torres

Dando continuidade à publicação das entrevistas na íntegra da matéria do Diga Lá! no Interatividade especial, colocamos agora o Ping Pong com Paulo Torres, ex-aluno do Colégio Santa Cecília que está cursando Engenharia na USP.

Diga Lá!: O que te levou a fazer vestibular fora?

Paulo Torres: Para mim não foi uma opção, porque como a minha família ia se mudar para São Paulo, eu não podia me mudar e ficar sem universidade então eu tive que ir atrás de um vestibular de transferência.


DL!:Tu acha que as viagens pedagógicas têm alguma relação com os alunos costumarem fazer vestibular fora?

P.T.: Também, a maioria das pessoas que eu conheço que fazem vestibular fora não vai, normalmente, para as cidades que nos visitamos com o colégio. Acho que a experiência de conhecer outros lugares mostra para o individuo que o mundo é maior que fortaleza e que existem muitos lugares legais para morar e para conhecer, então, acredito que essa seja a grande contribuição das viagens pedagógicas.


DL!: Como foi todo o processo pra tu entrar na USP, como foram as provas, valeu a pena?

P.T.: Foi um pouco complicado, como eu disse anteriormente, eu não fiz um vestibular normal, fiz um vestibular de transferência, pois já estava cursando Engenharia Elétrica na UFC quando resolvi buscar o vestibular da USP. Bem, primeiramente eu me informei no site da USP de como funcionava a Transferência Externa de alunos. Em partes, é similar ao vestibular tradicional, são duas provas a primeira objetiva com 88 questões das seguintes matérias: português, língua estrangeira e as duas especificas do seu curso que você vê no primeiro ano da faculdade, no meu caso Cálculo 1 e Física 1. A segunda fase depende do curso que você esta fazendo, cada faculdade escolhe a forma sua forma de avaliação, não e padronizado. Por exemplo: No meu caso, eu fiz uma prova aberta de 5 matérias que são vistas nos 2 primeiros anos de faculdade. Agora se você quer fazer qualquer curso que não seja engenharia, eu não tenho a mínima idéia de como funciona a segunda fase.Valeu a pena demais.Hoje estou numa das melhores universidades da América latina e se eu quiser me dar bem na vida, eu tenho tudo na minha mão é só saber aproveitar as oportunidades.

Camila :D

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